Utiliza-se a injeção de espuma e gel de poliuretano para estancar infiltrações provenientes de fissuras e ninhos de concretagem presentes na estrutura de reservatórios, piscinas, lajes, juntas de dilatação, etc..
Por ser um material hidroativado, a espuma, uma vez em contato com a água do interior dos reservatórios ou, até mesmo, a umidade atmosférica, sofre um processo de expansão no interior das cavidades, selando provisoriamente os vazamentos. A seguir, a injeção de gel de poliuretano, também um material hidroativo, sela definitivamente as infiltrações, por ser altamente flexível e, portanto, compatível com eventuais deslocamentos da estrutura.
Para sanar vazamentos em tanques de estruturas de concreto, em estações de tratamento de água ou efluentes, o sistema é o mais indicado pois prescinde da necessidade de esvaziamanto dos tanques.
Quando utilizado em estruturas de concreto destinadas ao armazenamento de água potável, o sistema é muito viável uma vez que os materiais possuem a propriedade de não alterar a potabilidade da água.
Outra utilização corrente do sistema de poliuretanos injetados é no selamento de infiltrações do interior de tuneis para tráfego veicular e galerias de metrô subterrâneas. Quando o problema se encontra instalado, a injeção consiste em um dos únicos processos eficazes para selar infiltrações, pois não há acesso pelo lado externo da estrutura.
A viabilidade econômica e prática do uso deste processo também se demonstra em obras de pequeno porte. Muitas vezes, a correção de infiltrações em edifícios residenciais e de comércio por meio dos sistemas convencionais é morosa e desconfortável. A aplicação dos materiais hidroativados, por outro lado, é rápida, limpa, praticamente não interrompe a utilização das áreas a serem tratadas e não causa os transtornos tão conhecidos, relacionados a demolições.
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